Caminho Niemeyer

Caminho Niemeyer

O Caminho Niemeyer foi projetado pelo mais brilhante arquiteto brasileiro do século XX, Oscar Niemeyer. O “modernista das curvas”, deixou sua marca em Niterói com a construção de um conjunto de prédios monumentais espalhados no curso de 11 km da orla da Baía de Guanabara, que fundem a beleza da paisagem com as formas arredondadas esculpidas no cimento desde o Centro histórico até o bairro de Charitas. Acompanhando a vista, a Praça do Caminho Niemeyer, localizada na Av. Jornalista Rogério Coelho Neto, s/ nº – Centro, é composta pelo Teatro Popular, Memorial Roberto Silveira e Fundação Oscar Niemeyer. O Teatro Popular possui capacidade para 460 pessoas e palco reversível para exibições ao ar livre com até 10.000 pessoas. O Memorial Roberto Silveira é dedicado à história e à literatura fluminense, dotada de acervo histórico, e painéis permanentes do artista plástico Cláudio Valério Teixeira, além de auditório. A Fundação Oscar Niemeyer abriga a administração dos prédios e a Subsecretaria de Ciência e Tecnologia de Niterói. A praça também é utilizada para prática de esportes, e festivais de música. Adiante, na Av. Visconde do Rio Branco, encontra-se a Praça Juscelino Kubitschek e o Centro Petrobrás de Cinema, em São Domingos, contando com o museu do cinema, salas de exibição e gastronomia. Seguindo a orla, no alto da Boa Viagem avista-se o Museu de Arte Contemporânea – MAC –, e em Charitas, a Estação do Catamarã.

A praça conta com o serviço de visita guiada gratuita a cada hora aos sábados, domingos e feriados das 08h às 18h e Centro de Atendimento ao Turista (CAT) aberto todos dias. O Centro Petrobras de Cinemas segue a programação das sessões.

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O Caminho Niemeyer foi pensado para o desenvolvimento do turismo e atração de setores empresariais. Contudo, mesmo reconhecendo o valor arquitetônico das obras de Oscar Niemeyer, a população da cidade questionou os recursos aplicados nos equipamentos. O jornal O Fluminense noticiou greves de servidores da saúde e educação e cartas de leitores à imprensa demandando regularização dos planos de cargos, construção de hospitais e obras de pavimentação na Região Oceânica. Por outro lado, os comerciantes e empresários do turismo viam no projeto de revitalização do Centro, a partir do Caminho Niemeyer e outros projetos, um aquecimento para economia niteroiense que promoveria emprego e segurança, além do embelezamento da cidade, e especialmente do bairro.

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Três dias após inauguração da Praça Juscelino Kubistchek, ocorrida em 25 de abril de 2003, o jornal O Fluminense faz uma denúncia de menores de idade usando entorpecentes no local. Tal preocupação já estava em iminência quando o mesmo veículo de notícias denunciou que pessoas desabrigadas circundavam a praça antes mesmo de sua inauguração. 

A ocupação do Caminho Niemeyer foi uma preocupação do empresariado desde o início, uma vez que o setor compreendia que sua localização no Centro atrairia população de baixa renda. A prefeitura, por outro lado, articulava o conjunto arquitetônico ao projeto de revitalização do Centro de Niterói, visando a promoção de emprego e o alavancamento do turismo. Os projetos de ocupação planejados pela prefeitura se deparam com a subversão dos ocupantes da praça.

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